A técnica de construção de pedra se desenvolveu rapidamente no Egito após o reinado de Djoser. O conjunto de construções que Sekhemkhet mandou executar é semelhante ao da Pirâmide de Degraus e se situa próximo desta última. Aqui a alvenaria já é maciça e perdeu toda a semelhança com qualquer modelo de tijolos de adobe. Num dos blocos da muralha que cerca o conjunto funerário há uma inscrição de um pedreiro em tinta vermelha que inclui o nome de Imhotep, o arquiteto de Djoser, o que faz supor que ele também tenha sido responsável pela pirâmide de Sekhemkhet. Isso também faz sentido se considerarmos a semelhança entre os dois projetos. No interior da pirâmide foi encontrado um caixão de madeira deteriorado que continha 21 pulseiras de ouro, uma caixa de ouro para cosméticos no formato de concha, pinças de electro e uma agulha, além de muitas miçangas de ouro, cornalina e faiança. Jarros lacrados inscritos com o nome do faraó também foram achados. No local foi encontrado um sarcófago de alabastro, com 2,35 m de comprimento, totalmente lacrado, mas sem nada em seu interior.

Além da sua tumba, a única evidência existente sobre este faraó surgiu em uma escarpa perto do Wadi Maghara, uma área de mineração no Sinai, onde o nome dele foi esculpido. No relevo ele aparece, com as coroas do Alto e do Baixo Egito, numa cena militar esteriotipada, levantando a clava no instante de abater seu inimigo. A representação prossegue mostrando ainda o faraó mais duas vezes, a primeira delas com a Coroa Vermelha e a segunda novamente com a Coroa Branca, como podemos ver na ilustração do alto desta página. Nenhuma outra representação deste rei foi encontrada até agora.