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Um geógrafo, físico e historiador árabe, chamado Abul Hasan Ali Al-Masudi, considerado o Heródoto dos árabes, escreveu 30 volumes sobre a história universal. Nascido na última década do IX século da nossa era e falecido no ano de 957, ele viajou muito pelo mundo conhecido daquela época até se fixar no Egito. Em seus escritos existe uma passagem intrigante na qual descreve como as enormes pedras das pirâmides teriam sido transportadas. Ele afirma que a folha de um papiro mágico era colocada debaixo da pedra a ser movida. Então, a pedra era golpeada com uma vara de metal, o que fazia com que levitasse e se movimentasse ao longo de um caminho pavimentado com pedras e cercado nas laterais por varas metálicas. A pedra viajava ao longo do caminho por uma distância de cerca de 50 metros e então era assentada no chão. O processo era repetido até que os construtores levassem a pedra até onde queriam. Não sabemos de onde ele tirou tais informações. Talvez fossem parte de uma história oral que foi passando de geração para geração no Egito. Os detalhes incomuns da história apontam para essa possibilidade. Ou talvez seja apenas uma história fantástica concebida por um escritor talentoso que, maravilhado com as pirâmides, concluiu que era imperioso que houvese alguma força mágica extraordinária na construção de tão magnífica estrutura. Se a narrativa for tomada ao pé da letra, que tipo de forças levitacionais estariam envolvidas? Será que o fato de golpear a pedra criava vibrações que resultavam numa levitação sônica? Ou será que o posicionamento das pedras e varas criava uma levitação magnética? Em qualquer dos casos, atualmente desconhecemos a tecnologia que possa repetir o feito. |
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Cabeleira de Berenice é o nome de uma constelação visível no hemisfério norte durante a primavera. Ela é pequena e pouco luminosa, mas tem o mérito de se parecer com aquilo que se espera dela pelo seu nome: uma longa cabeleira flutuando numa brisa cósmica. Esse aglomerado de centenas de estrelas encontra-se a uma distância de 250 anos-luz da Terra, o que não é muito distante em termos astronômicos. Essa é a única constelação ao qual foi dado o nome de uma pessoa real. Berenice era a esposa do faraó Ptolomeu III (246 a 221 a.C.). Conta a lenda que enquanto ele estava conduzindo suas tropas em uma guerra feroz, Berenice, que era uma esposa dedicada, rezava para que ele retornasse são e salvo. Ela estava tão desesperada para vê-lo novamente que prometeu cortar seu bonito cabelo quando isso acontecesse. Um ano depois, quando Ptolomeu retornou vitorioso, a rainha cortou todo o cabelo e o dedicou ao templo de Afrodite, a deusa do amor. Poucos dias depois algum salafrário colecionador de lembranças roubou o cabelo de Berenice do templo. Quando o sumiço do cabelo foi descoberto, Ptolomeu estava pronto para decepar algumas cabeças. Todos os sacerdotes do templo estavam apenas a algumas horas da execução quando um grupo de astrônomos gregos, de passagem pela cidade, salvaram os pescoços dos pobres coitados. Os sábios convidaram Ptolomeu e Berenice para observarem naquela noite um novo e pálido agrupamento de luzes no céu. Olhem! — exclamaram. Vocês não estão vendo o agrupamento dos cachos do cabelo da rainha? Afrodite e os outros deuses acharam que o cabelo da rainha era bonido demais para que um único templo o possuisse. O cabelo de Berenice agora pertence aos céus para que todos o vejam! Para alívio dos sacerdotes, o casal de soberanos foi persuadido pelos astrônomos e as cabeças permaneceram grudadas aos respectivos pescoços. |
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