Descobertas Arqueológicas |
![]() Como em tentativas anteriores, serão empregados raios cósmicos e imagens térmicas para examinar o interior de quatro pirâmides. A pirâmide torta em Dahshur será o primeiro alvo, seguida pela pirâmide vermelha e depois pelas duas grandes pirâmides: a de Kéops e a de Kéfren. As tecnologias usadas não causarão qualquer dano aos monumentos. Pretende-se também descobrir algo mais a respeito de como as pirâmides foram construídas. O estudo deverá se estender até o final de 2016. Serão três as técnicas empregadas: termografia por infravermelho, varreduras 3D com lasers montados em drones e, finalmente, detecção de raios cósmicos. A primeira detecta a energia infravermelha emitida pelo objeto, converte-a em temperatura e exibe uma imagem da distribuição dessa temperatura para revelar objetos que possam estar ocultos. Já os lasers refletem pulsos estreitos de luz do interior de uma estrutura para mapeá-la em detalhes. Quando a varredura se completa os dados podem ser combinados em um modelo 3D altamente detalhado. A última técnica detecta múons, partículas elementares semelhantes ao elétron, que são criados quando os raios cósmicos atingem a atmosfera. Eles passam inofensivamente através de pessoas e edifícios. Quando viajam através da rocha ou outro material denso diminuem sua velocidade e eventualmente podem parar. A ideia é pegar os múons depois que eles passaram pela pirâmide e medir suas energias e trajetórias. Os pesquisadores podem então compilar uma imagem 3D que revelará existência de câmaras ocultas. Em uma pirâmide as paredes bloquearão a maior parte destas partículas vindas do espaço, mas se for detectada uma quantidade maior delas fluindo em determinada direção, isso indicará que há uma rachadura na parede, o que pode significar que há uma câmara secreta naquela direção.
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