Dentro do túmulo há um poço de nove metros de profundidade que sai do salão principal. Ele leva a dois pequenos compartimentos. Em um destes se encontravam as estatuetas funerárias, esculpidas em faiança, terracota e madeira reunidas na foto ao lado, e as máscaras de madeira. No outro, os ataúdes e as múmias. Os caixões, a maioria em boas condições como os que vemos no alto da página, estão cobertos com desenhos em vermelho, azul, preto, verde e amarelo, e apresentam os rostos esculpidos dos mortos.

Uma coleção de potes de argila de diferentes formas e tamanhos, brancos, laranja e verdes foram desenterrados. Alguns deles podem ser vistos na foto à esquerda. Os testes demonstraram que as pessoas cujos corpos foram encontrados morreram de doença, bastanto descobrir de que tipo.

O túmulo foi reutilizado na XXI dinastia (c. 1070 a 945 a.C.). Nessa época o roubo de tumbas tinha se tornado comum e os arqueólogos encontraram um recinto que contém várias múmias ali abrigadas para evitar a pilhagem. Sacerdotes ou altos funcionários do rei devem ter tomado tal iniciativa. Apesar da reutilização, o túmulo ainda continha a maior parte de sua coleção funerária original. Vários crânios separados dos corpos foram achados e não foi possível determinar de quem seriam. Ao lado, detalhe de ataúdes encontrados.