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Sem identificação do seu nome, esta múmia foi chamada de "Senhora Dourada" pelos técnicos do American Museum of Natural History de Nova Iorque, ao qual ela pertence. O nome se refere à máscara, finamente decorada com detalhes em ouro datada da Era Romana (30 a.C. a 395 d.C). Não existem hieróglifos que possam revelar o nome da morta. A múmia nunca foi desenrolada. A tomografia revelou que ela deve ter falecido por volta dos 40 anos de idade, provavelmente de tuberculose, e que seus cabelos eram encaracolados. Revelou ainda que havia uma ligeira sobreposição dos dentes inferiores pelos superiores. A cabeça da múmia está coberta por uma máscara mortuária dourada produzida pelo processo de cartonagem. Uma vez que na vida após a morte o morto ainda necessitaria da visão, audição, paladar e olfato, estes sentidos poderiam ser preservados por uma máscara, acreditavam os antigos egípcios.
A reconstituição do rosto que vemos acima foi feita pela premiada artista forense francesa Élisabeth Daynès, a quem pertence o copyright da foto. As bandagens estão muito bem preservadas com o linho tendo sido trançado em padrões complicados e belos, como pode ser visto na outra ilustração cujo copyright é de John Weinstein.
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