Em outubro de 1998 arqueólogos resgataram do fundo do mar uma esfinge de granito com a cabeça do faraó Ptolomeu XII Aulete, pai de Cleópatra. O fato ocorreu no porto de Alexandria e calcula-se que a obra de arte ficou submersa por 1.600 anos. No mesmo dia foi resgatada também uma estátua de um sacerdote de Ísis segurando uma urna. Essa última peça, com 250 quilos, provavelmente fazia parte do santuário de Ísis que existia na ilha de Anti-Rodes, onde Cleópatra tinha o seu palácio. A ilha afundou depois de uma série de terremotos. Foi ainda dessa mesma área que se resgatou anteriormente um bloco de 40 toneladas que se supõe ser um pedaço do Farol de Alexandria, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Graças ao uso de rastreadores submarinos acoplados a computadores, foi possível mapear dois hectares de ruínas submarinas da antiga Alexandria, inclusive uma construção que se acredita possa ter sido o palácio de Cleópatra. |