Descobertas Arqueológicas |
Pela primeira vez na história, arqueólogos encontraram um jardim funerário no qual os antigos egípcios criavam plantas que, acreditavam, ajudariam o falecido na vida após a morte. A existência deles já era conhecida por ilustrações que os mostram gravadas nas entradas e paredes internas das tumbas. Esta, entretanto, foi a primeira vez que restos desse tipo de jardim foram desenterrados e os arqueólogos puderam confirmar o que já havia sido deduzido da iconografia.
Havia também duas árvores que teriam sido plantadas ao lado do jardim. Em um canto, os pesquisadores recuperaram um arbusto de tamarisco ainda ereto, completo com suas raízes e tronco de 30 cm de comprimento, ao lado do qual havia uma tigela contendo tâmaras e outras frutas que podem ter sido postas ali como uma oferenda. As plantas ali cultivadas teriam um significado simbólico e podem ter desempenhado um papel nos rituais funerários. A importância do achado está no fato de ser capaz de dar aos egiptólogos preciosas informações sobre a botânica e as condições ambientais do antigo Luxor de 4000 anos atrás. O jardim foi datado da XX dinastia (c. 1196 a 1070 a.C.).
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