Um conjunto de 56 jarros contendo material para embalsamamento foi recuperado da tumba de Ipi, um vizir tebano da XII dinastia (1991 a 1783 a.C.). Na prática a descoberta não é nova porque aquele túmulo, situado no centro do complexo mortuário de Deir el-Bahari, próximo da cidade de Luxor, foi descoberto em 1921, mas apenas em maio de 2017 os egiptólogos se debruçaram sobre o conteúdo dos jarros. Eles continham cerca de 300 sacas com sal de natrão, óleos, areia e outras substâncias e estavam numa câmara auxiliar do túmulo, onde haviam sido deixados pelos descobridores originais para uma análise posterior, a qual nunca tinha sido feita até agora. O depósito incluía potes e tigelas com inscrições, bandagens, óleos, raspadores, uma mortalha, lençóis de linho, pequenos pedaços de pano para envolver os dedos das mãos e dos pés da múmia e uma placa com o símbolo ankh. Acredita-se que todos os materiais tenham sido usados durante a mumificação de Ipi. A equipe também identificou o que parece ser o coração mumificado do vizir. Fotos © Egypt ministry of Antiquities.
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