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![]() Mas o que era apenas mera tradição, virou lei em janeiro de 2004. As estrangeiras foram proibidas de fazer solo de dança do ventre nos cabarés do Cairo e de outras cidades turísticas do Egito. A alegação oficial é a de que essas pessoas estavam roubando empregos das mulheres egípcias. Entretanto, muitos no mundo da dança acreditam que o governo egípcio suspeita do envolvimento de algumas das mulheres estrangeiras com a rede de prostituição. A lei restritiva acabou sendo revogada alguns meses mais tarde. A atitude dos egípcios com relação às suas dançarinas sofre de uma certa ambivalência: em tese há orgulho na dança, mas nenhuma família respeitável deseja que sua filha siga essa profissão. Ao mesmo tempo que não querem que a dança desapareça, não a alimentam por causa do estígma que a cerca. A dança desperta uma poderosa sensualidade feminina, mas também uma profunda desconfiança. Com tudo isso, poucos casamentos de egípcios abastados acontecem sem uma exibição de dança do ventre. Uma dançarina de renome, das quais existem apenas umas cinco ou seis, podem cobrar cerca de 2 mil dólares por um espetáculo de 45 minutos. A mais célebre delas é conhecida pelo nome de Dina e se apresenta como uma artista de elevada categoria, enfatizando sua graduação em filosofia. Vestida com roupas que escondem tanto quanto um bikini, ela faz deslocamentos pélvicos e outros movimentos que tradicionalmente não fazem parte do repertório. Embora o Cairo permaneça sendo o centro mundial para mulheres que desejam aprender a dança, a profissão sofreu uma certa baixa no Egito, com a diminuição do número de hotéis requintados que contratam bailarinas. As origens da dança do ventre permanecem obscuras, mas os egípcios a reivindicam para si porque alguns relevos da época das faraós mostram jovens escassamente vestidas com seus quadris obviamente em movimento, acompanhadas por pequenos conjuntos de homens tocando tambores e pandeiros. |
A peste bubônica, ou Morte Negra, pode ter surgido no antigo Egito, de acordo com um estudo recente. É bem provável que a doença tenha se originado na aldeia onde viviam os construtores da tumba de Tutankhamon. Esta é a primeira vez em que se identificou o Egito como a origem da peste através de uma evidência arqueológica.
Embora a maioria dos pesquisadores considere a Ásia central como o local de nascimento da epidemia mortal, os novos estudos sugerem um ponto de partida alternativo. A bactéria que causa a peste bubônica vive dentro do intestino de seu principal transmissor, a pulga. Dentro do inseto as bactérias se multiplicam e bloqueiam a área que forma o que seria a sua garganta, tornando-o cada vez mais faminto. Quando a pulga morde, cospe algumas bactérias dentro da ferida da mordida. Eva Panagiotakopulu, arqueóloga da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, especializada em fósseis de insetos, descobriu por acaso as pistas da existência da peste bubônica no Egito. Nos últimas décadas ela tem procurado estudar os restos de insetos fossilizados para aprender a respeito da vida cotidiana de mais de 3000 anos atrás. Considerando que as pessoas conviviam com animais domésticos e com transmissores de pragas que infestavam as moradias, a pesquisadora voltou-se para a análise de doenças que animais e seres humanos poderiam vir a ter e daquelas passíveis de serem transmitidas de animais para pessoas. A pesquisadora extraiu restos de insetos e de pequenos mamíferos de vários locais, numa busca de reconstrução do passado. Eu posso aprender sobre como as pessoas viviam olhando em suas casas e naquilo que convivia com elas e nelas, afirmou Eva. A arqueóloga vasculhou o sítio da aldeia de trabalhadores em Amarna, onde viveram os construtores das tumbas de Tutankhamon e Akhenaton. Aí ela desenterrou, nas casas e em seus arredores, gatos e pulgas, conhecidos por serem transmissores de pestes em algum casos. Esse achado levou Panagiotakopulu a acreditar que as bactérias da peste bubônica, disseminadas pelas pulgas, também pudessem ter estado presentes naquela área e, assim, ela saiu à procura de outras pistas. Escavações anteriores ao longo do Delta do Nilo tinham desenterrado espécies endêmicas de ratos, datadas do XVI e XVII séculos antes de Cristo. Acredita-se que a principal pulga portadora da peste é nativa do vale do Nilo, sendo conhecida como parasitária do rato do Nilo. De acordo com a pesquisadora, o Nilo forneceu um ambiente ideal para os ratos transportarem a peste para as comunidades urbanas. Por volta de 3500 a.C., as pessoas começaram a construir cidades próximas ao Nilo. Durante as inundações, o habitat do rato do Nilo se transtornava, remetendo o roedor, sua pulga e seus caroneiros bacterianos para o território humano. Textos egípcios referem-se a uma doença epidêmica com sintomas semelhantes aos da peste bubônica. O Papiro Ebers, um texto médico datado de 1500 a.C., identifica uma doença que produzia uma íngua e petrificava o pus. |
![]() O autor da pesquisa acredita que uma explosão do comércio entre a Grécia e o Egito depois do ano 600 a.C. fez com que o sistema fosse adotado pelos gregos. Os comerciantes gregos podem ter visto o sistema demótico em uso no Egito e tê-lo adaptado para suas próprias necessidades, já que naquela época havia grande volume de contato entre gregos e egípcios. |
Existem mais teorias a respeito da finalidade da Grande Pirâmide do que o número total de pirâmides existentes no Egito. Uma das mais recentes afirma que o monumento foi construído para desalinização de água, ou seja, para transformar água salgada em água potável. O teórico dessa idéia é Gerald Dupont, um constructor autônomo canadense de 49 anos de idade. Ele alega ter investigado o assunto durante seis anos e que a época da construção daquela obra gigantesca coincide com a época bíblica do dilúvio. Os antigos egípcios teriam então arquitetado o enorme destilador provavelmente naquele mesmo momento, quando havia carência de água fresca. Embora Dupont nunca tenha estado no Egito, considera-se um perito em pirâmides, pois leu inúmeras publicações a respeito e até mesmo construiu, em escala de 1 para 60, um modelo de aço inoxidável das câmaras internas da pirâmide de Kéops. Este homem supõe que a câmara subterrânea da monumento era enchida com água, que a seguir era fervida. O vapor subia pela câmara interna da pirâmide, a qual tem uma estrutura conveniente para o processo de destilação. Ele garante que engenheiros especializados em máquinas a vapor, em hidráulica e em refrigeração poderão atestar que isso funciona. Gerald Dupont pretende publicar um livro sobre suas pesquisas. Estaremos atentos. |
![]() Como o organismo sofre poucos danos nesse processo, a organização, cujo nome é Summum acredita que o corpo ficará em bom estado para uma futura clonagem. Atualmente os cientistas estão clonando células vivas na esperança de que um dia poderão regenerar um tecido morto. Os interessados nos serviços oferecidos pela Summum acreditam que, quando aquele dia chegar, eles poderão voltar do plano espiritual e retomar seus corpos. Mas Charles R. Long, cientista que apresentou ao mundo o primeiro gato clonado, difere dessa opinião. Ele afirma que aquelas pessoas poderão esperar eternamente. Há uma diferença entre ficção científica e ciência do futuro — ele diz — Nós nunca poderemos criar vida. Long explica que os procedimentos de clonagem atuais transferem material genético de uma célula viva para outra. Isto significa que tecidos tirados de animais vivos ou recentemente falecidos servirão, mas a noção de que o material genético pode ser tirado de múmias e então regenerado, é incorreta. |
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