O túmulo de Tutmósis I (c. 1504 a 1492 a.C.) até recentemente era dado como perdido. Entretanto, em julho de 2017, os arqueólogos descobriram que ele havia sido anteriormente identificado erroneamente como sendo o templo de Tutmósis III (c. 1479 a 1425 a.C.). Reavaliação dos materiais encontrados levaram a esta conclusão depois de mais de um século de investigações na região. Os fragmentos analisados, constituídos por muitos milhares de blocos de pedra, estão esculpidos em calcário e arenito. Localizada em Luxor, no sítio da antiga cidade de Tebas, construída em escala gigantesca, a tumba continha uma das primeiras cenas de batalha com carruagens encontradas até hoje no Egito.
O túmulo foi usado como templo para a adoração do faraó por várias centenas de anos. O local foi reformado pelo menos uma vez, mostrando que os seguidores se dedicavam à manutenção do local sagrado. Porém, seu final foi melancólico. Como muitos outros templos tebanos, serviu de fonte de pedras para fabricação de tigelas. Segundo os egiptólogos, restaram apenas os resíduos de pós-produção não utilizados, incluindo os relevos decorativos fragmentados. A foto acima mostra que apenas ruínas sobraram da tumba. Fotos © da egptóloga polonesa Jadwiga Iwaszczuk, responsável pelas escavações.
|