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Essa jovem, chamada Tahemaa, era sacerdotisa no decorrer da XXVI dinastia (664 a 525 a.C.) e morreu aos 28 anos de idade. A múmia foi encontrada em Luxor e levada para a Inglaterra por volta de 1880. Atualmente encontra-se na Sociedade de Ciências Naturais de Bournemouth, uma cidade costeira inglesa localizada a cerca de 170 km a sudoeste de Londres. Aparentemente a jovem gozava de boa saúde quando faleceu. Apenas os dentes estavam em más condições, o que era comum entre os antigos egípcios em função do pão duro que comiam. O computador revelou que seu cérebro não foi removido durante a mumificação, o que não era usual. Por outro lado, o coração foi removido, o que também não era usual já que ele era considerado a sede da emoção e da mente e, assim, indispensável ao falecido após a morte. Esse fato levou à suposição de que o corpo foi preparado por um aprendiz. Dentro das bandagens existem amuletos minúsculos representando um cachorro, um crocodilo e uma figura humana. Ela não era uma pessoa rica e tudo indica que pertencia à classe média, ou seja, era apenas uma pessoa normal que trabalhava para viver. Não foi possível determinar a causa da morte. Foi detectada uma fratura no osso de uma de suas coxas, ocorrido, entretanto, após a morte. Sabe-se que tanto ela quanto seu pai trabalhavam no mesmo templo.
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