Descobertas Arqueológicas

UM ASPECTO DA TUMBA DE REBIU Um túmulo subterrâneo lindamente pintado da XVIII dinastia (c. 1550 a 1307 a.C.) pertencente a um nobre foi encontrado em Luxor no dia 2 de março de 2015. Em forma de "T", suas paredes de gesso apresentam pinturas e hieróglifos ainda perfeitamente visíveis. Com o uso de tons verdes e marrons o artista retratou cenas agrícolas, de caçadas e da vida familiar. Muitas cenas mostram o dono do túmulo e sua esposa frente a uma mesa de oferendas. Também há representação de uma deusa amamentando uma criança real. O proprietário do túmulo, cujo nome é Rebiu, também era conhecido como Amenófis, mas não se trata de nenhum dos três faraós que tinham tal nome. Ele exercia funções de guardião no templo do deus Amon. O nome da esposa é Satamen.


PAREDE DA TUMBA DE REBIU Em síntese, o túmulo é formado por um salão transversal de 5,10 metros de comprimento por 1,5 metro de largura e uma câmara de 2,5 metros de comprimento por 2,1 metros de largura. Um nicho inacabado está esculpido na parede da extremidade leste. Também existe uma entrada ao sul que leva para um pequena sala lateral de 2m por 2m de lado em cujo centro há um poço que pode levar à câmara funerária. Algumas das pinturas foram destruídas propositalmente na antiguidade por razões desconhecidas, mas é provável que as cenas e textos referentes a Amon tenham sido danificados durante o reinado de Akhenaton (c. 1353 a 1335 a.C.). Nomes e títulos do dono da tumba também foram apagados. Não foram encontrados restos humanos ou artefatos. Rebiu tinha um filho de nome Samut, cuja tumba foi encontrada alguns dias depois.




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