A mais antiga imagem de um faraó egípcio usando a coroa branca foi descoberta gravada em pedra na localidade de Nag el-Hamdulab, na margem ocidental do Nilo ao norte de Assuão, em julho de 2011. Esculpida por volta de 3200 a.C. trata-se de um registro sem igual de uma celebração real no amanhecer do período dinástico egípcio. Esse sítio arqueológico foi descoberto há quase 50 anos mas se danificou muito desde então. Um conjunto de imagens e uma inscrição curta constituem a mais antiga representação de um jubileu real, completa e com todos os elementos identificadores do período dinástico primitivo, ou seja, um rei egípcio usando uma coroa egípcia reconhecível e uma inscrição alusiva ao seguidor de Hórus. As imagens revelam o surgimento do soberano como sumo sacerdote e manifestação encarnada do poder humano e divino. Também é a primeira de tais imagens com uma anotação hieroglífica que pode ter sido de fato um registro de coleta de imposto do rei sobre o território do Alto Egito, isto é, essencialmente um registro de um antigo controle econômico.
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