Descobertas Arqueológicas

PIRÁMIDES OU APENAS MONTES? Montes de areia detectados no deserto egípcio com a utilização da ferramenta Google Earth poderiam ser locais de pirâmides desconhecidas até agora. Pelo menos é o que pensa a geoarqueóloga amadora americana Angela Micol da Carolina do Norte. Em agosto de 2012 ela localizou duas áreas ao longo da bacia do Nilo, separadas por cerca de 140 quilômetros, que apresentam montes com formatos incomuns como estes que vemos na foto acima. O primeiro local apontado pelo satélite, situado a 19 km de Abu Sidhum, é um planalto triangular de 188 metros de lado o que significa quase três vezes a área da Grande Pirâmide de Gizé. Ela também descobriu que as formações são rotuladas como pirâmides em 34 mapas antigos possuídos por Medhat Kamal El-Kady, ex-embaixador para o Sultanato de Omã e sua esposa Haidy Farouk Abdel-Hamid, advogada e ex-conselheira da presidência egípcia. Um dos mapas foi desenhado por um engenheiro de Napoleão Bonaparte. Além disso, eles possuem 12 documentos escritos por cientistas que apóiam as suspeitas de Micol.

São quatro montes: dois maiores e dois menores. Os maiores, que são justamente os que estão mostrados na foto acima, têm cerca de 76 metros de largura e são formados por camadas diferentes que não pertencem à paisagem circunvizinha que é uma terra plana normal, ou seja, apenas um deserto. Ao que parece, as elevações foram erguidass por egípcios que tentaram enterrar uma estrutura deliberadamente. Cerâmica e conchas são encontradas por todo lado. É sabido que conchas marinhas eram usadas na construção de tumbas e pirâmides. Pedras usadas nas pirâmides apresentam até 40% de conchas em sua constituição. Moradores locais supeitam há muito tempo que as formações têm origem muito antiga e já tentaram cavar uma delas anos atrás, mas falharam ao topar com uma pedra muito dura que talvez seja granito. Houve resistência por parte de vários arqueólogos que afirmam que os montes sãoMAPA anomalias ou formações de pedra varridas pelo vento comuns no deserto. Entretanto, um estudo preliminar detectou no local poços, cavidades e tuneis subterrâneos voltados para o norte, o que é promissor pois muitas das pirâmides egípcias conhecidas têm entradas voltadas para o norte. Isso sugere que talvez Micol esteja certa. Detectores mostraram que há presença de metal nas estruturas. Os pesquisadores também acreditam que possa haver um templo ou várias tumbas próximo dos montes.

A arqueóloga também identificou um segundo grupo de possíveis pirâmides, ainda não investigadas, perto do oásis do Fayum. Para esse local foram encontrados três mapas: um datado de 1753 elaborado por Robert de Vaugoudy, importante cartógrafo francês, outro traçado pelos engenheiros de Napoleão e um terceiro de 1880. Os três sugerem que os montes escondem tesouros antigos e que as estruturas foram enterradas propositalmente para escondê-las. A área central quadrada, com lados medindo 42 metros, é muito incomum para um monte desta envergadura e quase parece piramidal quando vista de cima. Também há três montes menores em posições semelhantes ao alinhamento diagonal das pirâmides de Gizé.




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