![]() ![]() Inicialmente um grupo de homens colocava as espigas do cereal, já livres de impurezas, em um almofariz de pedra. Eram, então, debulhadas em cadência com pesados malhos. Algumas mulheres peneiravam o resultado da debulha, separavam o farelo para os animais e entregavam os grãos para a moagem. Para tanto usava-se um utensílio com dois compartimentos e uma grande pedra. Os grãos eram colocados no compartimento superior e a moleira, curvada, rodava a pedra sobre os grãos e varria a farinha para o compartimento inferior. O processo se repetia até que a farinha tivesse a consistência adequada.
Os padeiros trabalhavam no mesmo local confeccionando os pães. Enquanto isso, as formas cônicas eram postas sobre o fogão de molde a que as chamas atingissem seu interior. Quando o aquecimento Os antigos egípcios comiam pão em todas as refeições. Normalmente eles faziam um pão chato e redondo, mas às vezes moldavam a massa em formas divertidas como peixes ou figuras humanas. Faziam pães em variados tamanhos e texturas, inclusive de grãos integrais, ázimos, com fermento e massa azeda. Os egípcios mais ricos podiam dar mais sabor aos pães com tâmaras, sementes, manteiga e ovos, ou cobri-los com alho ou mel, já que provavelmente eles foram os primeiros apicultores da antiguidade. Porém todos, do faraó ao mais pobre dos egípcios, desgastaram seus dentes com o consumo do pão porque não podiam impedir que a areia e pequenos pedaços de pedra entrassem na massa.
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