Como no final de 2015 o escaneamento com radar havia sugerido a possibilidade de existirem duas câmaras ocultas por trás das paredes norte e oeste da câmara funerária da tumba de Tutankhamon, os dados colhidos foram minuciosamente analisados no início de 2016. O estudo também sugeria que existiriam materiais metálicos e orgânicos dentro dos espaços.
Na ilustração ao lado a borda azul escura mostra as paredes que foram digitalizadas. Acredita-se que a área ao lado da antecâmara esteja vazia. A Área 1 conteria material metálico (W e X) e orgânico (Y) e a Área 2 conteria apenas material orgânico (Z). Este último poderia ser de restos humanos.
No final de março de 2016 uma nova equipe, patrocinada pela National Geographic Society, realizou outro escaneamento com um radar mais perfeito. As paredes em questão foram examinadas a cinco alturas diferentes, alternando entre duas antenas de radar com frequências de 400 e 900 megahertz, respectivamente, totalizando 40 varreduras. Um engenheiro elétrico e um engenheiro mecânico estiveram à frente do estudo. Um dos objetivos era o de verificar a espessura das paredes e as dimensões do espaço existente atrás delas. Apesar de toda a tecnologia, as conclusões do trabalho foram dúbias e até mesmo conflitantes com os resultados do escaneamento anterior, ou seja, não foram detectadas evidências da existência de câmaras ocultas. Foi dito ainda que o radar não tem condições de distinguir se o material é orgânico. Ficou claro na ocasião que o assunto não foi sepultado e que, futuramente, poderá haver nova rodada de pesquisas usando radar.
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